
Com(o) Maria, ide e fazei discípulos!
Foi este o alegre convite que nos dias 4 e 5 de maio nos colocou em sintonia com os milhares de rostos que experimentaram o “Fátima Jovem 2013”.
A peregrinação, promovida pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), ofereceu aos jovens “experiências únicas de fé, alegria e testemunho”, em estreita ligação com as Jornadas Mundiais da Juventude que vão ser acolhidas entre 23 e 28 de julho na cidade do Rio de Janeiro.
O programa deste “Fátima Jovem 2013” incluiu vários workshops cujos temas abordaram questões como os Sacramentos da Igreja Católica, a vocação, a família, a evangelização, a música, o ecumenismo, a Doutrina Social da Igreja e a conjuntura atual do país. Pudemos também contar um concerto do padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Depois do Tradicional Terço e procissão das velas que encheu o Santuário de pequenos focos luminosos, houve um tempo de adoração na basílica da Santíssima Trindade, ao qual se seguiu um belo musical “Alegria na Fé”, no auditório Paulo VI.
E porque nesse domingo se celebrava o Dia da Mãe, a Eucaristia de Encerramento, presidida pelo Bispo D. António Marto, tornou-se uma bela oportunidade de lembrarmos e rezarmos por todas as mães, colocando-as sob o olhar da Virgem de Fátima. Ela que foi a primeira discípula do Seu Filho, convida-nos e ensina-nos a “ir e a fazer discípulos”, onde o Senhor nos coloca e envia, na certeza de que “os jovens têm uma parte importante na festa da fé”. (Papa Francisco)
Secretariado da Juventude Rivier
Papa apresenta vida espiritual como resposta aos anseios da humanidade
O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a vida espiritual é a resposta aos anseios da humanidade e que o Espírito Santo revela Deus como pai de cada pessoa.
“Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, deixemos que Ele nos fale ao coração e nos diga que Deus é amor, que nos espera sempre, que Ele é pai, que nos ama como um verdadeiro papá”, afirmou, na catequese da audiência semanal que decorreu na Praça de São Pedro, perante dezenas de milhares de pessoas.
Francisco frisou que “o homem de todos os tempos e de todos os lugares” tem o desejo de uma “vida plena e bela, justa e boa” que não seja “ameaçada pela morte”, mas que possa “amadurecer e crescer”.
“O homem é como um viajante que, atravessando os desertos da vida, tem sede de uma água viva, borbulhante e fresca, capaz de dessedentar em profundidade o seu desejo profundo de luz, de amor, de beleza e de paz”, acrescentou.
Contemplação e ação ontem e hoje
Há cada vez mais pessoas que não estão satisfeitas com o mundo em que vivemos. Raras são, porém, aquelas que fazem alguma coisa para o transformar. Destas, umas procuram torná-lo melhor por meio do seu esforço, individual ou coletivo; outras acham que os defeitos do mundo não estão no próprio mundo, mas no olhar de quem nele vive; por isso procuram transformar-se a si próprias e mudar o olhar com que o veem. As primeiras são partidárias da ação; as segundas confiam nos efeitos da contemplação. Ambas as atitudes são universais. Encontram-se em todas as sociedades civilizadas. Determinam os grandes princípios fundamentais das grandes religiões. O Oriente cultivou mais a contemplação; o Ocidente, sobretudo depois do século XIII, desenvolveu mais a ação. A relação do homem com o mundo deu lugar na opções diferentes. Os programas de intervenção ou de não-intervenção diversificaram-se e evoluíram. Há, portanto, uma história da ação e da contemplação. No Ocidente essa história confunde-se com a história da Igreja, e mais precisamente, com a história das ordens religiosas, ou seja com a história do seu sucesso ou insucesso na tarefa de mudar o mundo para melhor, isto é, para resolver os problemas decorrentes da vida do homem em sociedade.
Na homilia da manhã, Papa disserta sobre a felicidade dos cristãos
“Os cristãos são homens e mulheres felizes”, garantiu Papa Francisco na missa celebrada na Casa Santa Marta na manhã desta sexta-feira, 10. Para o Pontífice, a alegria dos cristãos não provém de razões conjunturais, mas é um dom do Senhor que nos preenche dentro.
A missa foi concelebrada pelo arcebispo de Mérida, Dom Baltazar Cardozo, e pelo abade primaz dos beneditinos, D. Notker Wolf, e estavam presentes alguns colegas da RV, acompanhados pelo Diretor-geral, Pe. Federico Lombardi.
Acentuando o aspecto da felicidade dos discípulos, principalmente no tempo entre Ascensão e Pentecoste, o Papa disse:
“Os cristãos são homens e mulheres alegres, como nos ensinam Jesus e a Igreja. Mas o que é esta felicidade? É alegria? Não, não é o mesmo. A felicidade é um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais profunda, é um dom. A alegria, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria cristã... A felicidade não. É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está conosco e com o Pai”.
Fátima Jovem 2013
"Queridos jovens, não enterreis os vossos talentos, os dons que Deus vos deu. Não tenhais medo de sonhar coisas grandes." Papa Francisco